sexta-feira, 12 de março de 2010

Ministério Público prepara grande ação contra pirataria em São Paulo

10/03/2010 - O promotor de Justiça Alfonso Presti, coordenador do PAI (Plano de Ação Integrada) da Pirataria do Ministério Público de São Paulo, trabalha desde julho de 2009 num grupo que pretende enfrentar de forma efetiva a falsificação de produtos na cidade. Ele classifica as ações pontuais – feitas de vez em quando e com alarde, em que são comuns cenas de rolos compressores passando por cima de CDs e DVDs – como “atividades panfletárias”.


Ele defende ação diferente das que vêm sendo feitas. Para isso, faz reuniões para encontrar uma forma de desarticular todo o sistema envolvido – desde os que produzem, as empresas de fachada que locam os espaços e até os que distribuem os produtos. E não se trata de uma atividade simples.

Sem dar detalhes, ele afirma que prepara uma “ação de ensaio” que será realizada em breve. A partir dos efeitos dela, outras maiores serão deflagradas para atacar de vez um dos maiores problemas do país: a pirataria.


Associações antipirataria

Em atuação paralela aos órgãos ligados aos governos, outras entidades também atuam no combate às diversas formas de comércio de produtos irregulares. Entre elas, estão a ABCF (Associação Brasileira de Combate à Falsificação) e a o FNCPI (Fórum Nacional de Combate à Pirataria e Ilegalidade).
Rodolpho Ramazzini, diretor de comunicação da ABCF, diz que, muitas vezes, as empresas não atuam como deveriam, denunciando em casos de suspeita de ilegalidade. A população também não está isenta de responsabilidade, segundo ele.

- Qualquer um que perceber que não se trata de algo original ou atestar que é de baixa qualidade deve ir direto à polícia.


Edson Vismona, presidente do FNCPI, prega um fortalecimento nas ações conjuntas dos diversos órgãos para combater a pirataria.

- É [mercado de falsificações e comércio de produtos ilegais] algo extremamente bem organizado. Antes havia uma concentração de pirataria em um único espaço. Agora pulverizou e ampliaram para espaços menores.

As duas entidades, tanto a ABCF quanto a FNCPI, encaminham denúncias aos órgãos competentes. No caso da ABCF, quando uma empresa é associada, a entidade toma a dianteira no processo e já faz a representação. Se a empresa não for associada, a ABCF entra em contato para saber se há interesse para que isso seja feito.

Mais informações sobre essa noticia clike no link que se encontra no nome do site abaixo.
Fonte : R7

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