quarta-feira, 15 de maio de 2013

Carga com contrabando de cigarros é avaliada em R$ 1 milhão

Carga com contrabando de cigarros é avaliada em R$ 1 milhão
Carga é proveniente do Paraguai
A denúncia de um caminhão-tanque carregado de cigarros, com placas de São Paulo levou a Polícia Rodoviária Federal e agentes da Receita Federal a realizar uma blitz no posto da PRF em Pelotas. Na segunda-feira, 13, às 17h, um caminhão com dois tanques de combustível foi parado. O motorista alegou que estava vindo a Rio Grande para carregar combustível. Mas dentro dos dois tanques foram encontrados aproximadamente 450 caixas de cigarros, ou 450 mil maços de cigarros, no valor de R$ 1 milhão. A informação é do fiscal da Receita Federal, Átila Bastos.
O motorista, conduzido na manhã desta terça para a Polícia Federal, disse não saber para quem era a carga. Simplesmente relatou que era para o comércio informal do Rio Grande e que ele deixava o caminhão em um posto e saía. Quando voltava, o caminhão já havia sido descarregado. A Polícia Federal vai agora iniciar as investigação para apurar para onde estava destinada a carga.
O cavalo, de placas EOF-4873, de Jundiaí/SP, está em situação de furto. As carretas com tanques de combustíveis terão o chassi analisado, mas que também devem estar em situação de furto. "O caminhão foi roubado, a princípio, em Tocantins, pelo que vimos nos discos do tacógrafo e em outros objetos que encontramos dentro da cabine", ressalta Fabiano Goia, da PRF.
Os dois tanques estavam modificados, preparados para transportar o contrabando de cigarros, proveniente do Paraguai."Quando se olhava por cima, aparentava haver combustível. Mas averiguando com maior atenção, vimos que havia compartimentos lacrados, onde estavam escondidos os cigarros", frisa o agente Bastos.
Policiais, agentes da RF, funcionários do Tecon, se envolveram na operação e na retirada dos pacotes de cigarro de dentro dos dois tanques. Para se chegar aos compartimentos lacrados, foi necessário o uso de equipamentos dos bombeiros, apropriados para cortar lata. A carga será destruída quando o processo terminar.
Por Anete Poll
anete@jornalagora.com.br

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