quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Falsificações estão maiores do que há 14 anos

16/01/2012 - Segundo o diretor da Associação Brasileira de Combate a Falsificação (ABCF), Luciano Estremel Barros, o grande problema para combater os produtos piratas que entram no Brasil é a alta carga tributária cobrada nos produtos brasileiros. "Como fazer frente a um produto que é comercializado no Brasil com 80%, e o falsificado entra com zero por cento", ressaltou.




A falsificação é conjunta com o contrabando, deixando de ser apenas um problema econômico e virando social, na medida em que o país não teria como oferecer emprego para todas as pessoas que vivem da ilegalidade e nem uma remuneração equivalente. Segundo Barros, a maior parte das falsificações que entram hoje em território brasileiro são fabricadas na China e tem como principal distribuidor o Paraguai. Esses produtos entram facilmente no país vizinho, que não conta com um sistema moderno de fiscalização em aduanas e portos.



Por ano o Brasil perde cerca de R$ 100 bilhões com a pirataria, sendo o combustível o mais adulterado ou falsificado, seguido de cigarros e vestuário. Mesmo o comércio das falsificações estando maior que há 14 anos, alguns avanços foram alcançados pela ABCF. Um dos principais citados por Luciano Barros, foi o fim da indústria de falsificação de whisky no Paraguai. "Se existem falsificações é no Brasil", disse o diretor sobre o comercio ilegal da bebida.

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