quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Falsificação de produtos gera prejuízo a empresas

16/01/2012 - A indústria da falsificação soma aproximadamente US$ 20 bilhões (R$ 38 bilhões) todos os anos ao Brasil
Atenção consumidor, fique atento: o que inicialmente parece um bom negócio pode detonar com seu orçamento. Dizem que o barato sai caro, por isso mesmo vale prestar mais atenção nas compras, já que a indústria da falsificação causa um prejuízo aproximado de US$ 20 bilhões (R$ 38 bilhões) todos os anos ao Brasil.




Os setores mais prejudicados são os de auto-peças, seguidos por combustíveis, cigarros, CDs e DVDs, e de grifes, que incluem roupas, óculos e acessórios, de acordo com as informações da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF).



O aumento do poder de consumo e a quantidade insuficiente de agentes para realização da fiscalização são os principais motivos apontados para o crescimento das falsificações de produtos e serviços no Brasil. “Além do aumento do poder de consumo e a falta de funcionários, um outro problema é a alta carga tributária dos produtos nacionais, o que prejudica a competitividade”, diz o advogado e diretor de comunicação da ABCF, Rodolpho Ramazzini.



Além de prejuízos materiais e de danos à saúde, os produtos falsificados ou pirateados reduzem a oferta de empregos, prejudicam a economia nacional e dificultam a produção cultural do País.



SOFISTICAÇÃO

Antes restrita a cópias mal feitas e grosseiras, hoje a indústria da falsificação está cada vez mais sofisticada e copiando produtos muito parecidos nas cores, formatos e até nas propagandas.



Nada escapa aos falsificadores, de refrigerante a salgadinhos, casas noturnas, postos de combustível, marcas de roupas, sapatos e até brinquedos.



“O falsário vai se sofisticando e deixando o produto cada vez mais parecido com o original para causar confusão no consumidor. Em muitos casos, a olho nu não é possível identificar as diferenças; os detalhes é que pegam', comenta Ramazzini.

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