10/12/09 - Agentes da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), em operação conjunta com representantes da ABCF (Associação Brasileira de Combate à Falsificação), apreenderam cerca de 2.500 maços de cigarros falsificados ou comercializados sem nota fiscal, durante operação realizada ontem em 34 estabelecimentos comerciais de Franca e outros 30 de Pedregulho, Jeriquara, Buritizal e Rifaina. Houve ainda a apreensão de 4.740 mídias piratas, gravadas com músicas, filmes e jogos, além de mídias virgens. Uma gravadora clandestina que funcionava no Parque Vicente Leporace foi fechada e computadores apreendidos.
A polícia chegou até os estabelecimentos após denuncias enviadas à ABCF através do endereço eletrônico denuncia@abcf.org.br e também de denúncias à polícia. Representantes da associação e a DIG se uniram e ontem realizaram a operação. Foram fiscalizados 64 locais, dos quais 34 em Franca. No Leporace, durante buscas em uma loja, policiais localizaram uma passagem secreta entre o estabelecimento e uma sala onde funcionava uma verdadeira gravadora clandestina. O dono da loja copiava de CDs musicais a DVDs de filmes e jogos, tudo em grande escala.
O delegado da DIG, Márcio Garcia Murari disse que os donos de bares, lanchonetes, padarias, mercados e lojas onde esses cigarros foram encontrados podem ser indiciados por crime de sonegação fiscal. Isto porque, de acordo com o delegado, eles compram e revendem o material sem qualquer pagamento de imposto. Segundo a ABCF, 83% do cigarro são transformados em imposto, mas como existem muitos golpes, o Governo deixa de arrecadar cerca de R$ 1,5 bilhão por ano. No caso das pessoas flagradas com mídias piratas, elas responderão por crime de violação de direitos autorais.
Fonte : Secretaria de Segurança pública
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