quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Profissionais da área de Justiça e Segurança Pública discutem estratégias de enfrentamento ao contrabando





25/11/09 - Profissionais da área de Justiça e Segurança Pública participam do 1º Seminário de Enfrentamento à Concorrência Desleal, realizado no auditório do hotel Novotel, na Capital. O encontro visa discutir alternativas e políticas públicas de enfrentamento à comercialização de produtos contrabandeados e fruto de descaminho.

A principal mercadoria fruto de descaminho é o cigarro vindo do Paraguai, segundo a ABCF (Associação Brasileira de Combate à Falsificação). São 30 bilhões de unidades de cigarro trazidos de forma irregular ao País todos aos anos.
Para o presidente da entidade, Fernando Ramazzini, a principal solução para o problema seria promover a conscientização dos consumidores brasileiros. "O brasileiro tem costume de pagar baratinho, mas, o baratinho pode sair caro. O produto paraguaio tem vários elementos que não se usam na formulação do cigarro há vinte anos. Isso é que mata o brasileiro."
A dificuldade maior nesta sensibilização seria a diferença de preço em prol do produto paraguaio, diz Ramazzini. "O cigarro paraguaio chega ao Brasil e é vendido em média a R$ 1,80, enquanto o cigarro nacional chega ao consumidor numa média de R$ 3,50. Aqui, no Brasil, os fabricantes são taxados com 61% de impostos. Lá, no Paraguai, a taxa é de 9%. É uma diferença enorme. No Brasil, são catorze empresas. Lá, são 94. Metade do que eles fabricam vêm para o Brasil, mas eles mandam também para África e Argentina."
Fiscalizações nas estradas seriam a forma de combate mais eficaz, diz Ramazzini. "Não tem como colocar policiais em toda a fronteira cerca brasileira, que são 600 quilômetros. Mas, essas mercadorias não chegam carregadas nas mãos. Elas vêm em carretas. As carretas vêm por estradas. Então, a PF [Polícia Federal] e a PRF [Polícia Rodoviária Federal] têm que reforçar aí."
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Fonte: Capital News



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