quinta-feira, 19 de julho de 2012

Operação policial fecha fábrica clandestina de cigarros em Estreito

12/07/2012 - O Ministério Público do Maranhão, Maquinário utilizado na fabricação de cigarrospor meio do Grupo de Atuação Cigarros prontos para distribuiçãoEspecial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Promotoria de Justiça de Estreito, participou na manhã desta quinta-feira, 12, da Operação Fumaça Clandestina, ação conjunta com as Polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil, Vigilância Sanitária Estadual e representantes da Associação Brasileira de Combate à Falsificação, que fechou uma fábrica clandestina de cigarros, localizada no quilômetro 142 da BR 010, que liga as cidades de Porto Franco e Estreito, no sul do Maranhão.


No local - um galpão de aproximadamente 800 metros quadrados -, foram apreendidos 150 mil maços de cigarros de marcas estrangeiras, embalados no ponto de serem comercializados, além de selos, plásticos e embalagens do produto. A ação cumpriu mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça.


Dados estimados pelos policiais que participaram da operação indicam que a fábrica clandestina produzia cerca de 250 caixas de cigarros falsificados por dia. Para tanto eram utilizados dois geradores de energia.

A promotora de Justiça Ilma de Paiva Pereira, da 2ª Promotoria de Estreito, que representou pela busca e apreensão na fábrica clandestina, informou que vai aguardar o relatório da operação para instaurar a ação penal contra os proprietários e os responsáveis pela produção.


De acordo com as investigações, a fábrica pertenceria a um casal de Imperatriz – Ana Cristina Alves Guida, que já foi presa em 2011 por receptação de carga roubada de cigarros e responde a processo criminal na Justiça Federal de Imperatriz pelos crimes de contrabando e descaminho, e Valdine Diniz dos Santos.

O trabalho investigativo foi encaminhado inicialmente pela Polícia Rodoviária Federal, que percebeu movimentações atípicas na região. Além de maquinário específico e de alto valor, as fábricas operavam com trabalhadores recrutados em outras regiões, transportados para a fábrica encapuzados, para que não pudessem indicar a localização da indústria, e que eram mantidos em condições de trabalho análogo à escravidão.
PARCERIA
A operação que resultou no fechamento da fábrica clandestina de cigarros é fruto de uma parceria que já vem sendo realizada há vários anos e que envolve o Ministério Público, a Polícia Civil e, em alguns casos, as Polícias Federal e Rodoviária Federal.

O superintendente de Polícia Civil do interior, delegado Jair Lima de Paiva Júnior, elogia o entendimento entre as instituições, principalmente por garantir maior agilidade às investigações. “São várias operações de sucesso que temos realizado com a participação de membros do Ministério Público”. Ele exemplificou com o caso do sequestro do menino Pedro Paulo, em Imperatriz, solucionado nesta terça-feira, 10, em que promotores de Justiça estiveram ao lado das autoridades policiais em todas as ações

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