quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

PM “estoura” laboratório clandestino de falsificação de agrotóxicos

12/01/2010 - Policiais Militares do Serviço Reservado chegaram à uma casa, na Rua Bahia, no bairro Cidade Natal, região da Grande Vila Operária, em Rondonópolis, sul de Mato Grosso, onde estavam sendo manipulados e falsificados produtos agrotóxicos para utilização em lavouras de soja. Duas pessoas foram presas.



Segundo o major PM Fernandes, comandante da operação, foram presos Juliano dos Santos Tosin, de 28 anos de idade e Ricardo dos Santos Braun, de 25. Conforme o oficial, o Serviço Reservado vinha investigando os suspeitos há alguns meses e ontem conseguiu localizar a casa alugada há cerca de dois meses por eles, onde funcionava um laboratório de manipulação e falsificação dos produtos químicos (fungicidas).


Segundo informações repassadas de Juliano, a matéria prima vinha de São Paulo (SP). Aqui eram confeccionados os rótulos de identificação e impresso em papel autocolante, bem como eram impressas as embalagens plásticas. O material era batizado, diluído, misturado e envazado em recipientes plásticos idênticos aos originais e distribuídos.


No interior da casa, os policiais encontraram toda uma estrutura de manipulação e envazamento (embalagem) dos produtos distribuídos de pelo menos três grandes marcas conhecidas: Regent, PrioriXtra e Portero. Por serem produtos de grande aceitação no mercado agrícola, a polícia acredita ter apreendido algo em torno de R$ 100 mil em produtos falsificados, haja vista, segundo consulta ao comércio regular efetuada pela PM, que apenas uma embalagem de 6lt do fungicida Regent –800 WG, custa algo em torno de R$ 1,8 mil no mercado.


Na casa foram encontrados 21 galões com embalagens originais desse produto, que seriam batizados e dispostos à comercialização posteriormente.


Segundo os suspeitos, na casa havia algo em torno de R$ 30 mil em matéria prima. Por se tratar de um crime da esfera federal, a PM encaminhou os dois suspeitos bem como todo o material apreendido para a Delegacia Regional da Polícia Federal, onde foram ouvidos e autuados em flagrante por crime ambiental e enquadrados na lei de agrotóxicos pela delegada federal Patrícia Klaroski.


O caso vai ser investigado mais a fundo pela PF, pois a matéria prima utilizada na falsificação ainda pode ser produto ilícito, como roubo ou furto.
 
fonte : 24 Horas News

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