25/05/2010 - Agentes da Delegacia de Falsificações e Defraudações (DEF) prenderam uma dupla que falsificava cosméticos para alisamento e tratamento de cabelos. O laboratório clandestino, que funcionava no Recanto das Emas, foi desativado, na segunda-feira (24/5). As informações são da Divisão de Comunicação (Divicom) da Polícia Civil.
Os homens foram presos em flagrante, em um hotel de Taguatinga. No momento da prisão, Álvaro Fernando Corbellini, 47 anos, e Wellington Lessa Lima Santos, 37, ministravam um curso para profissionais da beleza e faziam demonstrações dos produtos falsificados.
Eles compravam produtos de uma empresa localizada no Rio de Janeiro. Segundo informações do dono da companhia, Breno Duarte, depois que a dupla fez o último pagamento, em dezembro do ano passado, com cheques falsificados, ele suspendeu o fornecimento dos comésticos.
Ainda de acordo com Duarte, aproximadamente um mês depois dessa última compra, inúmeros clientes começaram a ligar do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da empresa reclamando de quebra dos fios de cabelo e alergia ao produto. Com isso, o proprietário resolveu vir a Brasília saber o que estava acontecendo.
"Fui até os salões de beleza e comprovei que eles continuavam vendendo os produtos, mas falsificados. Então reuni provas durante todo o mês de fevereiro deste ano e entreguei a policia que começou a investigar", disse o proprietário da empresa de cosméticos.
Os policiais apreenderam, no laboratório clandestino fechado, vários galões com produtos químicos e centenas de frascos vazios para o abastecimento dos cosméticos. Haviam também rótulos falsificados.
"Faremos avaliação do produto, caso seja comprovada a falsificação, faremos o possível para sanar os danos do cliente", disse o dono da empresa Revitalle Capelli. Aqueles que moram fora de Brasília, devem ligar no SAC, que está na embalagem do cosmético.
Álvaro Corbellini já tinha passagem por estelionato e falsificação de moeda. Agora, os dois homens serão autuados por falsificação de produtos cosméticos e poderão pegar de 10 a 15 anos de prisão. Eles serão encaminhados ao Departamento de Polícia Especializada (DPE).
Fonte : Correio Braziliense
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