terça-feira, 24 de setembro de 2013

Polícia faz a maior apreensão de cigarros do ano no DF

18/9/2013 às 19h02 (Atualizado em 18/9/2013 às 19h09)

Cerca de cem mil maços de marcas proibidas foram apreendidos

Cerca de 100 mil maços de cigarro foram apreendidos nesta quarta-feiraGDF
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, em flagrante, seis homens acusados de contrabando e apreendeu aproximadamente 100 mil maços de cigarro (equivalente a R$ 300 mil), o que representa o maior recolhimento do produto este ano pela instituição.  
— Esse cigarro era introduzido ilegalmente no Brasil pela fronteira com o Paraguai. Esses homens iam a Foz do Iguaçu e de lá traziam o contrabando para o DF, onde vendiam e tinham lucro razoável, explicou o delegado-chefe da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial, Luiz Henrique Dourado Sampaio.  
No sul do país, os acusados adquiriam o maço do cigarro por R$ 0,60, e no DF repassavam aos comerciantes por R$ 1,20, produto que, posteriormente, chegava ao consumidor final superfaturado, ao preço de até R$ 3,00.  
Para efetuar a prisão, a Polícia Civil investigou o grupo durante dois meses e, nesta terça-feira (17), o primeiro acusado, um motorista de 27 anos, foi detido no Recanto das Emas, região administrativa do DF, com pouco mais de 14 mil maços.
Após a prisão, os investigadores identificaram a chegada ao DF de dois automóveis e uma van, que transportavam outros 85 mil pacotes, vindos de Foz do Iguaçu, e adquiridos no Paraguai.  
A prisão desses três motoristas ocorreu em uma casa da QNN 08, em Ceilândia, região administrativa do DF, onde dois outros rapazes aguardavam para receber a carga e posteriormente distribuí-la.  
De acordo com o delegado, o rapaz de 27 anos não tinha passagem pela polícia e agia de forma individual. Dos outros cinco acusados, dois têm passagem pela polícia.  
Todos os envolvidos responderão pelo crime de contrabando, com pena de dois a quatro anos de detenção.   Se comprovada a atuação em grupo e outros indícios apurados pela delegacia, os acusados – com exceção do rapaz de 27 anos - também serão autuados por formação de quadrilha, crime que tem pena de um a três anos de reclusão.
De fevereiro a setembro deste ano, foram aprendidos quase 200 mil maços de cigarros contrabandeados no DF. Ao todo, 26 pessoas foram presas.

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