terça-feira, 30 de outubro de 2012

Polícia Fluvial do Pará prende quadrilha suspeita de contrabando

29/10/2012 12h06 - Atualizado em 29/10/2012 21h43

Equipe de policiais fluviais apreendeu uma carga de 760 caixas de cigarro.
Delegado afirma que bando já era alvo de investigações.




Carga de 760 caixas de cigarro foi avaliada em R$ 400 mil (Foto: Reprodução/TV Liberal)Carga de 760 caixas de cigarro foi avaliada em
R$ 400 mil (Foto: Reprodução/TV Liberal)
A Polícia Civil do Grupamento Fluvial de Belém prendeu, no município de Afuá, na região do Marajó, oito pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha que tentava entrar no Pará com 760 caixas de cigarro contrabandeadas, avaliadas pela polícia em R$ 400 mil. A operação, deflagrada na última sexta-feira (26), contou com o apoio do Grupamento Aéreo da capital e das polícias Civil e Militar do município de Afuá, também na ilha do Marajó, e também da Polícia Civil do Amapá. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (29).
Segundo o delegado Dilermando Dantas, da delegacia de Polícia Fluvial do Pará, entre os envolvidos, estão três policiais militares e um civil, todos do estado do Amapá. Além destes, participaram do esquema um empresário de Macapá e um funcionário que trabalharia para ele, o dono da embarcação em que estava a carga e um tripulante.
Dilermando afirma que a carga entraria no Pará pelo município de Soure, na Ilha do Marajó. "O primeiro dono da carga, vamos chamar ele de primeiro contrabandista, aqui do Pará, foi tomado de assalto por outro grupo do Amapá. Eles roubaram a carga e levaram para a Ilha Caviana Grande, área oceânica do Marajó, localizada ao norte da ilha. Eles deixaram toda a carga lá em uma fazenda de posse do segundo contrabandista e seguiram no iate para o Amapá", detalha.
O delegado conta ainda qual era a estratégia do grupo. "Eles deixaram tudo para chegar sem nada em Macapá. Só que duas horas depois, o grupo de Belém já tinha acionado os policiais de lá para que eles devolvessem a carga. Aí um empresário e mais um tripulante embarcaram e voltaram pra Ilha Caviana e renderam o pessoal para pegar a carga de volta. Só que precisavam de um barco maior. Chegaram a ir até o município de Chaves e Afuá para conseguir fazer o transporte da carga", conta Dilermando.
Ainda de acordo com o delegado responsável pela operação, a equipe de policiais foi até Afuá e abordou todos os envolvidos e um dos donos da fazenda em que a carga tinha sido deixada levou os agentes até o local, onde estavam os quatro policiais amapaenses.
Segundo Dilermando, as oito pessoas vão responder por contrabando e formação de quadrilha. Dois dos policiais militares suspeitos de envolvimento vão responder por posse ilegal de arma de fogo, pois foram pegos com armas que não são deles e sem registro. Os quatro policiais do Amapá vão responder por cárcere privado do empresário do Amapá. Este último procedimento, segundo o delegado do Pará, é procedimento do estado amapaense.


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