A Receita Federal vem fazendo várias apreensões. De janeiro a setembro do ano passado, foram destruídos R$ 88,2 milhões em cigarros ilegais. Desse percentual, cerca de R$ 39,7 milhões só no Nordeste, distribuídos entre os estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Segundo os dados da Receita Federal. Neste mercado clandestino, o Maranhão aparece como campeão do Nordeste, com cerca de 1,5 milhão de maços apreendidos só este ano.
A Receita Federal registrou só em 2012 mais que 1,5 milhão de apreensão de cigarros ilegal no Maranhão. No Ceará, foram cerca de 210 mil, enquanto na Paraíba foram retidos 10 mil maços. Outros estados, como Alagoas e Rio Grande do Norte conseguiram tirar de circulação cerca de 75 mil maços e 51 mil, respectivamente, somando as apreensões de 2011 e do primeiro semestre de 2012.
O mercado clandestino de cigarros no Brasil é o segundo maior da América Latina e acima dele apenas o mercado legalizado do próprio Brasil. Uma das explicações para esses grandes índices são os baixos preços praticados, que seduz os clientes em busca do menor preço. Enquanto uma marca legalizada comercializa uma carteira de cigarros por, no mínimo, R$ 3,00, o contrabandeado é repassado por R$1,60 em média.
Na tentativa de frear a comercialização do cigarro ilegal e coibir a evasão tributária que ocorre no setor, empresas do segmento se uniram na defesa da Lei do Preço Mínimo, criada em agosto de 2011, que estabeleceu o tabelamento do preço da revenda do cigarro. Com a lei, a carteira de cigarros custa agora o valor mínimo de R$3,00. A nova lei é valida em todo o território nacional.
Além de ser mais barato, o contrabando de cigarros possui outras características que diferem do produto legal. Em avaliações realizada pela da Receita Federal, foram detectadas a presença de fezes de rato, plástico e asa de insetos, entre outras substâncias misturadas ao fumo.
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