11/08/2010 - Os escândalos de corrupção que afetam a Marinha do Uruguai, que crescem diariamente desde há três semanas, provocaram na terça feira a demissão do chefe do Estado-Maior do ramo, o almirante Oscar Debali.
O militar apresentou a sua demissão ao ministro Luís Rosadilla e ao presidente José Mujica, depois de saber que um sobrinho seu, membro da Armada, está a ser processado por peculato.
O ministro afirmou, em conferência de imprensa, que a demissão, confirmada pessoalmente pelo presidente Mujica, foi aceite pela situação pessoal em que o almirante se veria envolvido.
“Nem o presidente, nem o ministro, questionam a honorabilidade do almirante Debali. Compreendemos a sua situação, sem que isso afete a consideração que temos pelo seu trabalho”, afirmou Rosadilla, antes de anunciar que o cargo de chefe da Marinha será desempenhado interinamente pelo contra-almirante Hugo Viglieti.
A crise na Marinha surgiu depois da destituição fulgurante, a 20 de junho, de quatro oficiais, um dos quais era o assessor militar do Uruguai no Brasil, depois de ter sido descoberta uma fraude milionária na instituição.
Investigações realizadas depois de uma denúncia anónima pela juíza especializada no crime organizado, Graciela Gatti, revelaram a existência de uma rede de compras falsas na Marinha, entre outras irregularidades, praticadas de forma sistemática.
Foram depois descobertos outros delitos, que resultaram na prisão de um capitão de navio, acusado de se apropriar de forma fraudulenta de cupões de combustível.
Rosadilla afirmou que é intenção do governo, e das próprias Forças Armadas, eliminar todos os casos deste tipo e já ordenou a todas as instituições militares que entreguem informação à justiça sempre que esta o pedir.
O ministro, um ex-guerrilheiro tupamaro, que pegou em armas antes e durante a ditadura que governou o país entre 1973 e 1985, reconheceu que os escândalos de corrupção têm um impacto negativo na instituição, mas que permitirão um avanço a médio prazo, tanto no funcionamento da Marinha, como na sua relação com a sociedade.
Até ao momento, todas as decisões de Rosadilla sobre este assunto foram objeto de consultas com a oposição, cujos líderes souberam da demissão de Debali diretamente pelo ministro.
O militar apresentou a sua demissão ao ministro Luís Rosadilla e ao presidente José Mujica, depois de saber que um sobrinho seu, membro da Armada, está a ser processado por peculato.
O ministro afirmou, em conferência de imprensa, que a demissão, confirmada pessoalmente pelo presidente Mujica, foi aceite pela situação pessoal em que o almirante se veria envolvido.
“Nem o presidente, nem o ministro, questionam a honorabilidade do almirante Debali. Compreendemos a sua situação, sem que isso afete a consideração que temos pelo seu trabalho”, afirmou Rosadilla, antes de anunciar que o cargo de chefe da Marinha será desempenhado interinamente pelo contra-almirante Hugo Viglieti.
A crise na Marinha surgiu depois da destituição fulgurante, a 20 de junho, de quatro oficiais, um dos quais era o assessor militar do Uruguai no Brasil, depois de ter sido descoberta uma fraude milionária na instituição.
Investigações realizadas depois de uma denúncia anónima pela juíza especializada no crime organizado, Graciela Gatti, revelaram a existência de uma rede de compras falsas na Marinha, entre outras irregularidades, praticadas de forma sistemática.
Foram depois descobertos outros delitos, que resultaram na prisão de um capitão de navio, acusado de se apropriar de forma fraudulenta de cupões de combustível.
Rosadilla afirmou que é intenção do governo, e das próprias Forças Armadas, eliminar todos os casos deste tipo e já ordenou a todas as instituições militares que entreguem informação à justiça sempre que esta o pedir.
O ministro, um ex-guerrilheiro tupamaro, que pegou em armas antes e durante a ditadura que governou o país entre 1973 e 1985, reconheceu que os escândalos de corrupção têm um impacto negativo na instituição, mas que permitirão um avanço a médio prazo, tanto no funcionamento da Marinha, como na sua relação com a sociedade.
Até ao momento, todas as decisões de Rosadilla sobre este assunto foram objeto de consultas com a oposição, cujos líderes souberam da demissão de Debali diretamente pelo ministro.
Fonte: Ionline
Nenhum comentário:
Postar um comentário