12/09/2010 - UM RELÓGIO de marca famosa ou uma bolsa de renome internacional oferecidos por um preço muito abaixo do seu real valor em uma loja permite desconfiar de uma falsificação bem-feita.
Mas com um remédio isso não ocorre. O preço praticamente é o mesmo do original, com frequência, até quando adquirido pela internet.
A única forma de evitar a compra da contrafação de um medicamento (termo jurídico para a falsificação do produto) baseia-se na confiança do vendedor. No caso, o farmacêutico.
Por esse motivo, no 16º Congresso Paulista de Farmacêuticos, que começa sexta-feira próxima em São Paulo, esse problema será debatido na mesa-redonda organizada pelo Conselho Regional de Farmácia de SP.
Segundo o conselho, o combate a esse crime hediondo (artigo 273 do Código Penal Brasileiro, com pena de dez a 15 anos) começa na atuação do farmacêutico, na farmácia ou na cadeia logística de sua distribuição.
Controlar a distribuição do medicamento tem a sua razão de existir.
Como explicou Aline Plancon, especialista da Interpol, a contrafação de remédios "é um enorme problema internacional controlado por criminosos transnacionais que operam em escala industrial ao redor do mundo. E eles estão bem estabelecidos e organizados". - CONTEUDO LIVRE
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