26/08/2013 22h22 - Atualizado em 26/08/2013 22h22
Associação diz que cigarro e artigos estão entre produtos mais falsificados.
Volume de combustíveis adulterados nos tanques equivale a 20% do total.
A pirataria aumentou aproximadamente 30% na Região Metropolitana de Campinas (RMC), de acordo com levantamento feito pela Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) nos últimos 12 meses. Entre os produtos falsos mais vendidos estão os maços de cigarro e artigos de luxo, além de combustíveis adulterados.
Segundo a entidade, a cada 100 pacotes de cigarros que chegam aos consumidores da região, 30 são piratas. Na sequência do ranking, aparecem os artigos de luxo, com índice de 25% de falsificação, e os combustíveis, que têm 20% do volume adulterados em tanques dos postos.
Segundo a entidade, a cada 100 pacotes de cigarros que chegam aos consumidores da região, 30 são piratas. Na sequência do ranking, aparecem os artigos de luxo, com índice de 25% de falsificação, e os combustíveis, que têm 20% do volume adulterados em tanques dos postos.
A associação informou que o balanço considera o volume de apreensões feitas pelas polícias Civil e Federal, Receita Federal, além de relatórios produzidos por empresas de consultoria, com base nos prejuízos das companhias no mercado.
Falta de fiscalização e impostos
Um dos diretores da entidade, Rodolpho Ramazzini, explicou que o crime na RMC é favorecido pelo volume de dinheiro em circulação, presença de rodovias que facilitam a chegada dos produtos e fiscalização inadequada. "O número de agentes é pequeno. As operações desencadeadas não conseguem atingir todos os nossos objetivos", explicou o diretor. Para ele, a carga tributária também piora a situação. "Isso faz com que os produtos que chegam de fora, através do sistema de contrabando, tenham um preço muito mais atrativo para o consumidor", criticou.
Um dos diretores da entidade, Rodolpho Ramazzini, explicou que o crime na RMC é favorecido pelo volume de dinheiro em circulação, presença de rodovias que facilitam a chegada dos produtos e fiscalização inadequada. "O número de agentes é pequeno. As operações desencadeadas não conseguem atingir todos os nossos objetivos", explicou o diretor. Para ele, a carga tributária também piora a situação. "Isso faz com que os produtos que chegam de fora, através do sistema de contrabando, tenham um preço muito mais atrativo para o consumidor", criticou.
A comerciante Daysi Messici acredita que, para coibir a prática, os consumidores deveriam adotar postura diferente. "Nós parcelamos, aqui nós temos várias maneiras de possuir um objeto. Na verdade, ele não está valorizando o próprio dinheiro", ressaltou.
Procurada pela EPTV, afiliada da TV Globo no interior de São Paulo, a assessoria da Secretaria de Segurança Pública não comentou sobre a falta de agentes para coibir a pirataria.
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