12/10/2013 15h39 - Atualizado em 12/10/2013 15h39
Item 'pirata' pode trazer risco porque a proteção é menor, segundo teste.
De acordo com a ABCF, a cada dez vendidos, quatro não são originais.
A venda de óculos falsificados cresceu 25% no Estado de São Paulo do ano passado até 2013, segundo a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF). O material “pirata”, sem garantia de qualidade, pode ser um risco para a saúde de quem o utiliza.
“De cada dez óculos vendidos no Estado de São Paulo, quatro são falsificados”, disse o diretor da ABCF Rodolfo Ramazini. O prejuízo chega a R$ 200 milhões por ano se considerado o que deixa de ser arrecadado em impostos, além dos empregos formais que poderiam ser gerados.
Menos proteção
A proteção contra raios ultravioleta é considerada segura quando as lentes deixam passar no máximo 10% de radiação. Em um óculos original, o teste feito em um laboratório apontou quase 100% de proteção. Já nos falsificados, 3% dos raios UVB passaram, além de 20% dos UVA.
A proteção contra raios ultravioleta é considerada segura quando as lentes deixam passar no máximo 10% de radiação. Em um óculos original, o teste feito em um laboratório apontou quase 100% de proteção. Já nos falsificados, 3% dos raios UVB passaram, além de 20% dos UVA.
“Quando nós saímos no Sol com óculos escuro, que dá mais conforto, nós estamos mais expostos porque a gente deixa aquela proteção natural. Ninguém sai no Sol com o olho muito aberto, se expondo de uma forma muito ampla”, explicou a oftalmologista Denise Fornasari de Oliveira. Por isso o risco de utilizar as lentes falsificada, que protegem menos.
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