Em entrevista ao Diário Última Hora, Hugo Camé, representante legal da CAIMPECO, apontou que tais produtos, de procedência europeia ou estadunidense e levados ao Paraguai de maneira fraudulenta, podem ser facilmente encontrados em lojas, farmácias e camelôs.
“Estamos verdadeiramente preocupados pelo grande volume de comércio ilegal de perfumes movimentado em Ciudad del Este, com muita impunidade, ocasionando graves prejuízos às empresas que importam legalmente, além de sonegação de impostos e perigo à saúde dos consumidores”, afirmou.
“Nós não estamos dizendo que os perfumes vendidos em muitos locais sejam falsificados, sabemos que são produtos autênticos, mas entraram via contrabando, e isso é fácil de comprovar, já que não têm o código de registro fitossanitário impresso nas embalagens e nos frascos”.
“A lei exige que um profissional químico farmacêutico, registrado no Ministério da Saúde, controle a qualidade dos perfumes importados, para garantir que não sejam nocivos à saúde. Estes produtos não contam com isso e as lojas não têm licença para vendê-los”, argumentou.
Neste sentido, Camé anunciou que a CAIMPECO dará início a uma campanha de mídia para sensibilizar e esclarecer a população local sobre o tema e pressionar as autoridades para que tomem as medidas necessárias para combater a ilegalidade que, por seu volume, movimenta milhões de dólares a cada mês.
Fonte : Sopabrasiguaia
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