terça-feira, 22 de junho de 2010

Após perseguição de 60 km, TOR apreende contrabando de cigarros

19/06/2010 - Um carregamento de 3.250 maços de cigarros sem nota fiscal foi apreendido na noite de anteontem após perseguição que durou mais de 60 quilômetros. A caminhonete Ford Ranger que levava a carga para abastecer comerciantes em Lençóis Paulista chegou a trafegar por cerca de 25 quilômetros com o pneu furado e só parou próximo a uma plantação de café em Macatuba (46 quilômetros de Bauru).


O motorista G.M., 52 anos, morador de Barra Bonita, foi conduzido à Delegacia da Polícia Federal em Bauru, onde foi ouvido pelo delegado Ênio Bianospino, autuado pelo crime de descaminho e, em seguida, liberado.

A perseguição começou por volta das 21h quando o Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) flagrou a Ford Ranger, placas DUS-3387, de Marília, estacionada no acostamento, em uma vicinal próxima a Macatuba.

Quando a viatura do TOR parou atrás da caminhonete com o giroflex ligado, o motorista disparou com o veículo em alta velocidade e percorreu um longo trecho entre o município e Lençóis Paulista.



Perseguição

Viaturas da Polícia Militar (PM) das duas cidades ajudaram na perseguição cinematográfica. Ao colidir contra a guia de uma sarjeta, na entrada de Lençóis, o pneu dianteiro esquerdo da caminhonete estourou e o condutor passou a trafegar pela contramão, chegou a percorrer um trecho da rodovia Marechal Rondon (SP-300).

Segundo policiais do TOR que participaram da perseguição, G.M. ainda percorreu aproximadamente 25 quilômetros, retornando para Macatuba. “Mesmo com pneu furado, ele andou com o veículo com a roda saindo faísca”, afirmou um deles.


O motorista só desistiu da fuga quando foi cercado pelas viaturas em uma plantação de café, após a entrada de Macatuba. O acusado contou aos policiais que havia adquirido as sete caixas de cigarros por R$ 500,00 cada e que o produto seria entregue em Lençóis Paulista.

Em depoimento ao delegado da Polícia Federal, G.M. confirmou as informações iniciais e alegou que a carga havia sido comprada de uma terceira pessoa (ele não soube dizer o nome), que a buscou no Paraguai. Após ser ouvido, ele foi liberado para responder ao inquérito policial em liberdade.
 
Fonte : JCNET

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