terça-feira, 13 de abril de 2010

Estourados depósitos de bebidas clandestinas

12/04/2010 - Milhares de litros de bebidas, como uísque, licores, vinhos e cachaça, foram apreendidos ontem na operação “Estoque”, realizada pela Polícia Federal, que estourou vários galpões no antigo curtume Surerus, na Vila Ideal, região Sudeste da cidade. Cinco mil litros das bebidas clandestinas eram vendidos por mês no comércio de Juiz de Fora. A informação foi confirmada em depoimento pelo empresário, de 46 anos, que alugou dois galpões para estocar as mercadorias, que não tinham notas fiscais. A ação, coordenada pelo delegado Cláudio Dornelas, teve participação de 20 policiais, que cumpriram mandados de busca e apreensão no local, às margens da Avenida Francisco Valadares.


Os agentes vistoriaram todos os galpões alugados, mas o material estava em apenas dois deles. A maior parte das bebidas era cachaça. Somente deste produto, foram apreendidos cerca de 23 mil litros sem procedência. Parte estava armazenada em grandes tonéis e, outra, em galões reaproveitados de agrotóxico e de produtos químicos. Entre as outras bebidas alcoólicas, muitas tinham rótulos conhecidos, e algumas apresentavam o lacre rompido. Também foram encontradas garrafas de bebidas de marcas conhecidas vazias e tampas soltas, o que levou a polícia a suspeitar de que também havia falsificação e adulteração de produtos. A hipótese de falsificação foi reforçada porque, em um dos galpões, do mesmo dono, havia matéria-prima para adulteração de bebidas.

Amostras dos materiais foram enviadas para análise na Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte. Conforme Dornelas, um inquérito será instaurado, e o proprietário das mercadorias deverá responder por corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado a consumo, tornando-o nocivo à saúde. O crime está previsto no artigo 272 do Código Penal e tem pena de quatro a oito anos de reclusão. O empresário, que não foi preso, pode ser responsabilizado ainda por sonegação fiscal. A operação contou com apoio da Vigilância Sanitária Municipal, Receita Estadual e perícia da Polícia Civil.

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Fonte : Portal Click



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