terça-feira, 25 de junho de 2013

Homem é preso por contrabando e por fazer apostas de jogo do bicho

19/06/2013 16h36 - Atualizado em 19/06/2013 16h46

PM apreendeu 200 maços de cigarro, R$ 20 em dinheiro e bloquinhos.

Suspeito foi localizado e preso após denúncias anônimas.


Cigarros foram apreendidos pela PM (Foto: Aline Rodrigues/EPTV)Cigarros foram apreendidos pela PM
(Foto: Aline Rodrigues/EPTV)







Um homem foi preso nesta quarta-feira (19) suspeito de vender cigarros contrabandeados e fazer apostas de jogo do bicho em Poços de Caldas (MG). Segundo a Polícia Militar, o homem de 47 anos foi localizado após uma denúncia anônima.
De acordo com a PM, com ele foram apreendidos 200 maços de cigarro, R$ 20 em dinheiro e bloquinhos de apostas de jogo do bicho. Todo material foi apreendido e levado para a Delegacia de Polícia Civil. O homem também foi preso e conduzido à delegacia.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Motorista é flagrado com contrabando de cigarros

Publicado em 13 de Junho de 2013 às 11h24min - Atualizado em 13/06/2013 às 15h35min

Veículo e cigarros foram encaminhados para a Receita Federal de Guaíra...


Policiais do Batalhão de Fronteira e Policiais do Batalhão de Policia Militar Rodoviária na PR-323 em Iporã durante a realização da Operação Fronteira Segura na manhã desta quinta-feira (13) interceptaram o veículo Ford/Courrier de placas GTI 2570 de Araraquara/SP, conduzido por B. L. S. R., 28 anos, após conferência da documentação, foi localizado na carroceria do veiculo aproximadamente 27 caixas de cigarros de oriundos do Paraguai.
Após as providências no posto policial rodoviário de Iporã, o veículo juntamente com os cigarros foram encaminhados para a Receita Federal de Guaíra.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Operação apreende milhares de maços de cigarro paraguaio

MARIA CLARA CUNHA CANTO

A Polícia Civil desencadeou esta semana uma operação visando combater o contrabando. A ação resultou na apreensão de milhares de maços de cigarros trazidos do Paraguai. Mais de 22 comerciantes foram indiciados.
O delegado titular de Mogi Mirim, Paulo Roberto Augustineti, informou que as operações contra o contrabando e outras contravenções deverão prosseguir e serão intensificadas na cidade. Entre os maços apreendidos, estão as marcas Mill, Eight, T, San Narino e Calvert.
Na operação foram fiscalizados bares, mercadinhos e padarias. As ações visam chegar aos grandes contrabandistas. Pois na operação foram autuados os comerciantes, que ao venderem estes produtos, estão cometendo crimes, mais os responsáveis pela distribuição são os alvos principais. Uma representante da Associação de Combate à Falsificação acompanhou a operação da polícia.

FALSO
Em Mogi Guaçu, uma denúncia anônima levou a Guarda Municipal a deter dois elementos e apreender mais de 70 frascos de perfumes falsificados. A ação ocorreu na última quarta-feira, 5.
A guarda recebeu a denúncia de que na região central dois homens vendiam mercadorias falsificadas. O material foi apreendido. Os dois elementos, após prestarem depoimento, foram liberados. 

Fonte: http://www.acomarca.com.br/?pg=noticia&id=3950

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Contrabando cria prejuízo de R$ 100 bilhões por ano no Brasil, diz RF

07/06/2013 16h15 - Atualizado em 07/06/2013 16h22

Maioria do contrabando apreendido é destruído na delegacia da RF em Foz do Iguaçu (Foto: Fabiula Wurmeister / G1)Maioria do contrabando apreendido é destruída na delegacia da RF em Foz do Iguaçu (Foto: Fabiula Wurmeister / G1)

                                             Depois dos portos, postos de fronteira do país são os que mais apreendem.
Apreensões em Foz do Iguaçu (PR) foram de R$ 210 milhões em 2012.


Os prejuízos provocados pelo contrabando, o descaminho e a pirataria chegam a R$ 100 bilhões por ano no Brasil. O cálculo foi feito pela Receita Federal (RF) e apresentado nesta sexta-feira (7), em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. A ideia é utilizar esta informação para auxiliar nas ações de repressão a estes crimes, que em todo o mundo, perdem em faturamento apenas para o narcotráfico e para o tráfico internacional de pessoas. Segundo o órgão fiscal, depois dos portos, as regiões de fronteira do Sul do país são as mais utilizadas pelas quadrilhas especializadas neste tipo de ilícito.
“Todo o crime de contrabando e descaminho é gerado por uma demanda de consumo cada vez maior. E, além da repressão, é neste ponto que precisamos de uma mudança”, apontou o superintendente da RF em Santa Catarina e no Paraná, Luiz Bernardi, ao alertar sobre os riscos da pirataria também à saúde e ao meio ambiente. “Isso sem falar dos reflexos sociais e das inúmeras vidas perdidas. Por onde entra o contrabando, entra cigarro, drogas e armas. E, o que antes era um crime fiscal, passa a ser um crime contra a vida.”
Onde entra o contrabando, entra cigarro, drogas e armas. E, o que antes era um crime fiscal, passa a ser um crime contra a vida"
Luiz Bernardi, superintendente da Receita Federal
Os investimentos em repressão ainda têm sido a principal ação do governo no combate ao contrabando e à pirataria. “Ao longo dos últimos anos, com o reforço da fiscalização nas fronteiras, portos e aeroportos do país, temos conseguido reduzir a entrada ilegal de produtos estrangeiros e os efeitos sobre a economia e a indústria nacional”, garante o subsecretário de aduana e relações internacionais da RF, Ernani Checcucci. Outra estratégia, observa, são os acordos e ações conjuntas com países vizinhos.
A redução dos tributos é defendida pela Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) como alternativa importante no combate ao contrabando e ao descaminho no país. “Em função da carga tributária, o cigarro brasileiro é um dos mais caros do mundo. Isso provoca uma concorrência desleal e se torna uma mola propulsora para o contrabando, situação comprovada pelas apreensões feitas pela Receita Federal nas fronteiras do país, sobretudo no Paraná, vizinho ao Paraguai e principal rota das quadrilhas, onde o cigarro é o campeão”, observa o diretor regional da ABCF em Foz do Iguaçu, Luciano Barros.
Metade das mercadorias tiradas de circulação são recicladas, como as bebidas transformadas em álcool gel e combustível (Foto: Fabiula Wurmeister / G1)Bebidas apreendidas são transformadas em álcool gel e
combustível (Foto: Fabiula Wurmeister / G1)
Reversão
Somente em 2012, policiais de várias corporações e fiscais da RF em Foz do Iguaçu tiraram de circulação quase R$ 30 milhões em cigarros contrabandeados do Paraguai. Desde 2001, foram destruídos na região mais de 1 bilhão de maços que, se revendidos no mercado brasileiro, provocariam uma evasão fiscal equivalente a R$ 2,5 bilhões, calcula a ABCF. Parte do prejuízo é recuperada com a transformação dos cigarros em fertilizante e em combustível para caldeira.
Outro convênio entre a ABCF e a RF transforma os veículos apreendidos fazendo o transporte das mercadorias contrabandeadas em fardos de sucata, que são vendidos à indústria metalúrgica. Por meio de projetos desenvolvidos em parceria com universidades, bebidas são transformadas em álcool gel e combustível para veículos. Segundo Checcucci, metade de tudo o que é apreendido é reciclado. E, uma parte do dinheiro arrecadado ajuda nas ações de repressão e outra repassada a instituições sociais. 
CDs e DVDs inutilizados são revendidos à indústria de plástico (Foto: Fabiula Wurmeister / G1)CDs e DVDs inutilizados são revendidos à indústria
de plástico (Foto: Fabiula Wurmeister / G1)
Mutirão de destruição
Cerca de R$ 195 milhões em produtos contrabandeados foram destruídos entre segunda (3) e esta sexta-feira (7) pela Receita Federal durante o 11º Mutirão Nacional de Destruição de Mercadorias Apreendidas. As ações envolveram as 80 unidades da RF no país.
Em Foz do Iguaçu, foram destruídos nesta sexta-feira (7) mais de R$ 21,5 milhões em alimentos, bebidas, eletrônicos, sucatas de veículos, óculos, cigarros, relógios e CDs e DVDs que entraram no país ilegalmente.
Os mutirões são realizados duas vezes por ano e tem como objetivo conscientizar a população sobre os riscos e os prejuízos provocados pelo contrabando. Conforme a legislação, produtos falsificados, cigarros, bebidas, cosméticos, medicamentos e alimentos impróprios para o consumo apreendidos em todo o país devem ser destruídos porque não atendem uma série de requisitos de segurança como normas da vigilância sanitária e de defesa agropecuária.

3 máquinas clandestinas destruídas

08.06.2013

Equipamentos produziam cigarros ilegalmente, que eram vendidos para todo o Nordeste

Três máquinas usadas para fabricação clandestina de cigarros foram destruídas, na manhã de ontem, numa empresa em Caucaia. As máquinas foram encontradas em fevereiro deste ano, no município de Eusébio, Região Metropolitana de Fortaleza, numa ação conjunta entre Secretaria do Estado da Fazenda (Sefaz/Ce), Receita Federal do Brasil (RFB), Polícias Civil e Militar. Além das máquinas, na época, quatro pessoas foram presas.

Os aparelhos foram apreendidos em fevereiro deste ano, no Eusébio, e quatro pessoas foram presas. A Polícia Federal optou pela destruição da mercadoria para evitar o surgimento de novas fábricas clandestinas Foto: Lucas de Menezes
A iniciativa faz parte do encerramento do XI Mutirão Nacional de Destruição de Mercadorias Apreendidas do Brasil, que acontece anualmente e teve início na última segunda-feira (3). De acordo com Getúlio Alencar, representante da Superintendência da Receita Federal, os cigarros eram vendidos para todo o Nordeste e a empresa chegava a produzir 400 caixas por dia, com um faturamento de quase R$ 5 milhões por mês.

Os equipamentos eram de origem estrangeira e foram submetidos à pena de perdimento em maio deste ano, tento em vista que seus proprietários não comprovaram a regular importação dos mesmos. Assim, a Polícia Federal Brasileira optou pela destruição das máquinas, já que um possível leilão não seria possível, pois as mesmas são antigas, da década de 80.

"Também resolvemos destruir como medida para evitar o surgimento de novas fábricas clandestinas de cigarro", esclareceu Alencar. O representante ressaltou que todos os materiais encontrados juntos com as máquinas, tais como embalagens e produtos também foram apreendidos e já destruídos.

"A produção de cigarros é uma atividade regulada por diversos órgãos, e essa fábrica estava sonegando todos os tributos federais e estaduais, além disso, havia uma suspeita de trabalho escravo", complementou Alencar. Essa é a primeira vez que a Polícia Federal desarticula uma indústria irregular de cigarro, no Ceará. Entretanto, conforme Ignácio Loureiro, da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), ações semelhantes já aconteceram em outros Estados, como Piauí, Paraná, Tocantins e Maranhão.

"A tributação no cigarro é quase 70%, por isso, existem tantas fábricas clandestinas. Isso é muito sério, porque se o cigarro comum já faz mal, imagine o falsificado", disse. O Mutirão Nacional de Destruição de Mercadorias Apreendidas do Brasil costuma destruir materiais de contrabando, descaminho ou falsificação, como máquinas, medicamentos, brinquedos, alimentos impróprios para consumo, cosméticos, bebidas, entre outros.

A operação acontece em aproximadamente 80 unidades da RFB de todo o Brasil. Durante toda a semana, a Superintendência da Receita da Terceira Região, que abrange os estados do Maranhão, Ceará e Piauí, apreendeu mais de 100 toneladas de produtos.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1276982

Em Xambrê, um homem é preso por contrabando de cigarros

Umuarama - Um Fiat/Palio Weekend (placas ANW 0952, de Antonina), seguido por um GM/ Meriva (placas DTA 0326, de Curitiba) foram apreendidos na quinta-feira à noite, após serem flagrados carregados de cigarros contrabandeados, no centro de Xambrê (22 km de Umuarama). A polícia não soube estimar a quantidade de pacotes de cigarros que era transportada. 
Após uma perseguição da Polícia Militar, os veículos foram abandonados na PR-489. Os policias apreenderam as mercadorias e encaminhadas à Delegacia da Polícia Federal em Guaíra. De acordo com os policiais, o motorista da Meriva, Odair José da Conceição, 39 anos, foi preso, mesmo após abandonar o automóvel. Ele mora em Umuarama. 
A situação começou na Avenida Alberto Biyngton, em Xambrê, quando os policiais desconfiaram dos veículos. Ao perceber a presença da viatura da Polícia Militar, os contrabandistas fugiram em alta velocidade, foi então que abandonaram os carros às margens da rodovia. 

http://www.ilustrado.com.br/jornal/ExibeNoticia.aspx?NotID=42396&Not=Em%20Xambr%C3%AA,%20um%20homem%20%C3%A9%20preso%20por%20contrabando%20de%20cigarros

Polícia Ambiental flagra contrabando de cigarros e mídias em estrada rural


Umuarama - Mais de 1,4 mil pacotes de cigarros e 36,4 mil mídias foram apreendidos pelo 2ª Pelotão de Polícia Ambiental, de Umuarama, na região do Porto Felício, em Querência do Norte (112 km de Umuarama). A apreensão durante um patrulhamento de rotina em áreas rurais do município. Três carros transportavam as mercadorias. Os veículos foram presos. 
De acordo com o relatório repassado pela Polícia Ambiental, a situação quando, durante o patrulhamento na região de Porto Felício, foram vistos os três veículos suspeitos. Dois dos automóveis tinha placas de Belo Horizonte e outro de Joaquim Távora. 
Os cigarros e os CDs eram transportados em caixas, nos porta-malas dos veículos. Três pessoas – motoristas dos carros - foram presas e encaminhadas à Delegacia da Receita Federal, em Maringá. A apreensão foi registrada na última quinta-feira (6). .
Segundo a Polícia Ambiental, o patrulhamento da Polícia Ambiental em Porto Felício foi motivado pela repressão aos crimes ambientais, em especial crimes de pesca e abate de animais da fauna silvestre. Mas, o flagrante do contrabando aconteceu devido às suspeitas. 

Homens são presos por contrabando em Ribeirão Preto

Produto veio do Paraguai e seria distribuído para a região

09/06/2013 - 20:40

Reprodução / EPTV
Parte dos pacotes de cigarros recolhidos neste sábado (9) (Reprodução EPTV)
Dois homens foram presos com dois mil pacotes de cigarros contrabandeados na tarde deste sábado (9), no bairro Jardim Irajá, zona Sul de Ribeirão Preto.
Segundo informações da Polícia Federal (PF), o produto do Paraguai entrou no Brasil pela cidade de Foz do Iguaçu (PR) e seria distribuído a comerciantes da região de Ribeirão.
Dois homens foram encaminhados ao Centro de Detenção Provisória e responderão pelo crime de contrabando.
Segredo de Justiça
A PF não divulgou o nome dos envolvidos nem se eles fazem parte de uma quadrilha especializada, que abastece pequenos estabelecimentos comerciais das cidades da região, como bares, com cigarros contrabandeados do Paraguai. Os policiais chegaram até os homens após denúncia anônima.
A região de Ribeirão é considerada “rota caipira” para traficantes e contrabandistas.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Receita destrói mais de R$ 3 milhões em maços de cigarros

04.06.2013 | Atualizado em 04.06.2013 - 13:42

Procedimento de fragmentação dos cigarros é realizado em Vitória da Conquista


Máquina destruirá mais de 1 milhão de maços

Da Redação 

A Receita Federal do Brasil iniciou nesta terça-feira (4) a destruição de mais de 1 milhão de maços de cigarros decorrentes de operações de fiscalização realizadas em Vitória da Conquista, Salvador e Urandi. O valor das mercadorias supera a marca dos R$ 3 milhões, segundo a Receita. 

O procedimento de fragmentação dos cigarros é realizado no Aterro Municipal de Vitória da Conquista, no km 5 BA 262. Os resíduos ficarão depositados no local, mediante licença ambiental obtida para tal finalidade. 

De acordo com a Receita, a operação, que deve se estender pelos próximos 3 dias, faz parte do XI Mutirão Nacional de Destruição de Mercadorias Apreendidas, e é resultado da parceria firmada com a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), que cedeu a máquina de fragmentar cigarros, acoplada ao caminhão transportador. 

Ao todo, a máquina destruirá 1.199.658 maços de cigarros apreendidos por diversos órgãos nos últimos meses. O valor das apreensões foi avaliado em R$ 3.166.976,20.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

PRE apreende veículo com contrabando de cigarros

No interior do carro os Policiais Rodoviários encontraram cerca de 11 mil maços de cigarros...

Publicado em 31 de Maio de 2013 às 13h31min - Atualizado em 31/05/2013 às 18h27min

Crédito: Portal Guaíra
Os Policiais Rodoviários do posto de Marechal Cândido Rondon apreenderam nesta sexta-feira (31) um veículo com cigarros contrabandeados.
Por volta das 5h30 os patrulheiros perceberam um veículo trafegando pela estrada rural ao lado da pista do aeroporto e realizaram acompanhamento.
Com a movimentação policial o condutor acabou empreendendo velocidade e nas proximidades da Fecularia Horizonte, em Novo Três Passos abandonou o Corsa com placas de Santo Antônio do Sudoeste, desaparecendo em seguida.
No interior do carro os Policiais Rodoviários encontraram cerca de 11 mil maços de cigarros.

Cigarros ilegais causam rombo de R$ 100 milhões aos cofres do Paraná

QUA, 29 DE MAIO DE 2013 14:51
Ao mesmo tempo em que o Brasil se destaca por figurar entre os três maiores produtores de cigarros no mundo, com mais de 5,94 bilhões de unidades produzidas somente em abril deste ano, de acordo com dados da Receita Federal do Brasil, o país também amarga o status de ter grande percentual dos tributos do produto, perdidos para a entrada e comércio de cigarros ilegais e falsificados no solo brasileiro, chegando a mais de R$ 3 bi ao ano de prejuízos.
De acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o estado do Paraná deixa de arrecadar R$ 100 milhões em impostos ao ano, com a comercialização de cigarros ilegais vindos de países como Paraguai e Uruguai. Nos países vizinhos, os cigarros são comercializados por menos de R$ 2 e têm incidência de aproximadamente 10% em impostos, enquanto que o cigarro brasileiro, atendendo a várias taxações que chegam a 65% do valor total do produto, é vendido a pelo menos R$ 3,50, obedecendo a Lei do Preço Mínimo, lançada em maio de 2012 e que prevê reajustes anuais até 2015.
Estes e outros dados sobre a incidência de impostos e carga tributária no estado do Paraná foram apresentados na última terça-feira, 28, em Curitiba, por representantes da FGV, Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins (Fentifumo) e Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABFC). Felipe Schontag, consultor de tributos da FGV e coordenador do estudo, destacou que os paranaenses são os que pagam mais caro pelos cigarros no Brasil em virtude da diferença de tributação do ICMS, que é de 29% no Paraná, enquanto que em outros estados a tributação é de 25%. “A cobrança é em cascata e tem efeito direto sobre o IPI, PIS e COFINS, fazendo do cigarro brasileiro o quinto produto mais caro do mundo”, destacou Schontag.
As altas cargas tributárias nacionais, o grande mercado consumidor, as baixas penas para quem está irregular no país e a demora das definições em processos judiciais são campo fértil para a entrada de produtos irregulares que chegam a baixo custo no Brasil em função do não pagamento de impostos – que significa perda de R$ 2 bi/ano em arrecadação de impostos e contaminam 29,7% do mercado nacional e 33%, ao levar em conta apenas o mercado no estado paranaense.
Além disso, ocorre impacto direto no mercado de trabalho que deixa de empregar cerca de 30 mil postos formais no Brasil e ainda expõe os consumidores a produtos sem nenhum controle fitossanitário. “Temos mais de 250 mil trabalhadores na produção de tabaco no Brasil e tanto os ilegais como falsificados impactam diretamente no emprego destes profissionais, que tem que sustentar mais e 35 mil famílias que sobrevivem do cultivo, produção e industrialização dos cigarros”, ressaltou José Milton Kuhnen, da Fentifumo.
“São seis fábricas regulares no Brasil para uma população de 190 milhões de habitantes, enquanto que no Paraguai são mais de 60 fábricas para uma população de pouco mais de 7 milhões de habitantes, o que torna o Paraguai país exportador por natureza dos cigarros por lá produzidos, já que nem sua própria população pode absorver tamanha produção”, disse Rodolpho Ramazzini, diretor ABCF, que completou: “A comercialização de cigarros ilegais é altamente atrativa, pois os vendedores obtêm entre 90% e 100% de lucro sobre o produto frente aos 9,23% obtidos pela venda de cigarros legais”.
Com o título “Os impactos da alta carga tributária no Estado do Paraná – uma análise sobre o setor de cigarros”, o estudo faz um paralelo entre a alta tributação e o mercado ilegal de cigarros. A maior parte desses produtos é fabricada no Paraguai e segue para o Brasil por rotas feitas ao longo dos 200 quilômetros de fronteira que separam o estado do país vizinho. A evasão fiscal no Paraná, por conta dessa clandestinidade, subiu quase R$ 20 milhões nos últimos cinco anos, totalizando cerca de R$ 95 milhões em 2012.
O estudo tem apoio de diversas entidades de representação e sindicatos, dentre as quais a Abrasel PR (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Fentifumo (Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins), o Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Paraná, a Abrabar PR, entidade de classe que representa os bares, cafés, tabacarias, casas noturnas e similares na região metropolitana, além do Sinjor-PR (Sindicato dos Jornaleiros do Paraná).

Cigarros ilegais causam rombo de R$ 100 mi aos cofres do Paraná

Os dados são de uma pesquisa elaborada pela Fundação Getúlio Vargas, que avaliou a movimentação tributária no Paraná durante o ano de 2012.
Ao mesmo tempo em que o Brasil se destaca por figurar entre os três maiores produtores de cigarros no mundo, com mais de 5,94 bilhões de unidades produzidas somente em abril deste ano, de acordo com dados da Receita Federal do Brasil, o país também amarga o status de ter grande percentual dos tributos do produto, perdidos para a entrada e comércio de cigarros ilegais e falsificados no solo brasileiro, chegando a mais de R$ 3 bi ao ano de prejuízos.

De acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o estado do Paraná deixa de arrecadar R$ 100 milhões em impostos ao ano, com a comercialização de cigarros ilegais vindos de países como Paraguai e Uruguai. Nos países vizinhos, os cigarros são comercializados por menos de R$ 2 e têm incidência de aproximadamente 10% em impostos, enquanto que o cigarro brasileiro, atendendo a várias taxações que chegam a 65% do valor total do produto, é vendido a pelo menos R$ 3,50, obedecendo a Lei do Preço Mínimo, lançada em maio de 2012 e que prevê reajustes anuais até 2015.

Estes e outros dados sobre a incidência de impostos e carga tributária no estado do Paraná foram apresentados, em Curitiba, por representantes da FGV, Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins (Fentifumo) e Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABFC). Felipe Schontag, consultor de tributos da FGV e coordenador do estudo, destacou que os paranaenses são os que pagam mais caro pelos cigarros no Brasil em virtude da diferença de tributação do ICMS, que é de 29% no Paraná, enquanto que em outros estados a tributação é de 25%. “A cobrança é em cascata e tem efeito direto sobre o IPI, PIS e COFINS, fazendo do cigarro brasileiro o quinto produto mais caro do mundo”, destacou Schontag.

As altas cargas tributárias nacionais, o grande mercado consumidor, as baixas penas para quem está irregular no país e a demora das definições em processos judiciais são campo fértil para a entrada de produtos irregulares que chegam a baixo custo no Brasil em função do não pagamento de impostos – que significa perda de R$ 3 bi/ano em arrecadação de impostos e contaminam 29,7% do mercado nacional e 33%, ao levar em conta apenas o mercado no estado paranaense.

Além disso, ocorre impacto direto no mercado de trabalho que deixa de empregar cerca de 30 mil postos formais no Brasil e ainda expõe os consumidores a produtos sem nenhum controle fitossanitário. “Temos mais de 250 mil trabalhadores na produção de tabaco no Brasil e tanto os ilegais como falsificados impactam diretamente no emprego destes profissionais, que tem que sustentar mais e 35 mil famílias que sobrevivem do cultivo, produção e industrialização dos cigarros”, ressaltou José Milton Kuhnen, da Fentifumo.

“São seis fábricas regulares no Brasil para uma população de 190 milhões de habitantes, enquanto que no Paraguai são mais de 60 fábricas para uma população de pouco mais de 7 milhões de habitantes, o que torna o Paraguai país exportador por natureza dos cigarros por lá produzidos, já que nem sua própria população pode absorver tamanha produção”, disse Rodolpho Ramazzini, diretor ABCF, que completou: “A comercialização de cigarros ilegais é altamente atrativa, pois os vendedores obtêm entre 90% e 100% de lucro sobre o produto frente aos 9,23% obtidos pela venda de cigarros legais”.

Com o título “Os impactos da alta carga tributária no Estado do Paraná – uma análise sobre o setor de cigarros”, o estudo faz um paralelo entre a alta tributação e o mercado ilegal de cigarros. A maior parte desses produtos é fabricada no Paraguai e segue para o Brasil por rotas feitas ao longo dos 200 quilômetros de fronteira que separam o estado do país vizinho. A evasão fiscal no Paraná, por conta dessa clandestinidade, subiu quase R$ 20 milhões nos últimos cinco anos, totalizando cerca de R$ 95 milhões em 2012.
Com o título “Os impactos da alta carga tributária no Estado do Paraná – uma análise sobre o setor de cigarros”, o estudo faz um paralelo entre a alta tributação e o mercado ilegal de cigarros. A maior parte desses produtos é fabricada no Paraguai e segue para o Brasil por rotas feitas ao longo dos 200 quilômetros de fronteira que separam o estado do país vizinho. A evasão fiscal no Paraná, por conta dessa clandestinidade, subiu quase R$ 20 milhões nos últimos cinco anos, totalizando cerca de R$ 95 milhões em 2012.