sexta-feira, 12 de março de 2010

Shoppings da avenida Paulista vendem produtos suspeitos de serem piratas



10/03/2010 - Longe da região da 25 de Março, na avenida mais famosa da cidade de São Paulo, a Paulista, lojas de dois centros comerciais - o Paulista Center, no número 1.207, e o Boulevard Mont Mare, no 392, - vendem produtos suspeitos de serem falsificados. O Paulista Center desrespeita lacre imposto pela prefeitura desde 2008 e permanece aberto. O shopping foi fechado por ilegalidade em sua documentação. O advogado do empreendimento contesta.

A reportagem do R7 comprou três DVDs, a R$ 10 cada um, em três pontos diferentes. Em outras lojas fora dali, esses produtos estão à venda a preços bem superiores. Procurados, os lojistas não quiseram dar entrevista. Informalmente, admitiram que as mercadorias são cópias ilegais.

Os produtos adquiridos pela reportagem foram: o sistema operacional Windows 7, da Microsoft, cujo pacote mais barato sai por R$ 329; o game Guitar Hero 5 da Activision, com preço médio de R$ 169,90, e o filme A Viagem do Capitão Tornado, de 1990 do diretor Ettore Scola e, recentemente, distribuído no Brasil pela Lume Produções Cinematográficas por R$ 39,90, em média.

Os produtos foram encaminhados à ABCF (Associação Brasileira de Combate à Falsificação). Procurada pelo R7, a entidade se comprometeu a entrar em contato com as empresas para saber se elas têm interesse em fazer representações formais contra os vendedores dos produtos. Se o fizerem, a Polícia Civil de São Paulo terá de ser acionada para pedir uma perícia a respeito dos produtos. Somente a perícia comprovaria que a mercadoria é realmente pirata.


Mesmo que tenham capas "artesanais", sejam vendidos em barracas nas ruas, não disponham de nota fiscal  nenhuma das lojas forneceu – ou ainda que os lojistas admitam que não são originais, não é possível identificá-los como falsificados ou piratas. Isso só é detectado se a empresa que teve o produto copiado de forma ilegal solicitar perícia e pedir que os produtos sejam apreendidos.


Vários órgãos municipais, estaduais e federais estão envolvidos na fiscalização desses locais. Todos foram avisados sobre a compra feita pelo R7 nos locais, feita em 1º e 2 de março. Após avisar os órgãos responsáveis pela fiscalização dos locais e dos produtos – passando por prefeitura, Receita Federal, polícias Federal e Civil e Secretaria Estadual da Fazenda – a reportagem constatou na última segunda-feira (9) que os produtos suspeitos continuavam a ser vendidos, sem nenhuma restrição.

Mais informações sobre essa noticia clike no link que se encontra no nome do site abaixo.

Fonte : R7

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