quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Pirataria come solta nas feiras de Nilópolis

18/01/2011- Primeiro foram os ovos, os tomates, o leite e a alface. Foi assim que, surgiram as feiras livres de Nilópolis. Logo, a feira passaria a vender frios, carnes, pescados, massas e alimentos artesanais. Não demorou para chegar luvas, meias e confecções em geral. Agora as feiras têm de tudo: a diversidade de produtos vai dos óculos de grife aos últimos lançamentos em DVD. O problema é que praticamente tudo é pirata.




Hoje, compra-se pirataria nas feiras com a mesma naturalidade com que se compra ovos e bananas. O mais grave: são locais públicos administrados pela prefeitura. A pirataria é incentivada pela população, que em busca de preços 70% mais baratos que no comércio formal, acaba adquirindo todo tipo de pirataria. Pela lei, quem vende produto pirata pode ser punido com advertência verbal, apreensão da mercadoria, multa e em último caso, cassação da licença da barraca.



Um feirante, que optou por não se identificar, disse que nunca foi procurado por nenhum fiscal. “Trabalho nas feiras há cerca de cinco anos e nunca fui procurado por ninguém. Enquanto isso vou vendendo meus produtos, pois é melhor eu vender isso do que ficar roubando”, justificou.



Falsifica-se de tudo. Os produtos piratas mais procurados são CDs e DVDs, seguidos de brinquedos, cigarros, relógios, óculos, roupas, calçados, bolsas, tênis, eletroeletrônicos e artigos de informática. O Conselho Nacional de Combate à Pirataria informa que 75% disso tudo vêm do sudeste asiático. Grande parte chega numa triangulação com o Paraguai, a maior porta de entrada desses produtos na América do Sul. Já a pirataria doméstica avança até em produtos mais prosaicos, como revela a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins. Os mais fraudados são água sanitária, desinfetantes, amaciantes e detergentes líquidos.



O Brasil deixa de arrecadar US$ 1,8 bilhão por ano só com o contrabando e falsificação de cigarros, valor que sobe para US$ 3,8 bilhões no caso de combustíveis. Na indústria de confecções, os artigos falsos movimentam US$ 60 bilhões por ano no país, segundo cálculos da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF). Já o prejuízo da pirataria ao mercado do audiovisual chega a quase R$ 400 milhões, e a R$ 60 milhões com o download ilegal de filmes.


Nilópolis online

Pirataria inibe a criação de

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011 7:21


Pirataria inibe a criação de


2 mi de empregos por ano

Alexandre Melo

Do Diário do Grande ABC

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Não fosse o aumento de 20% na comercialização de produtos pirateados no País, o saldo de empregos formais em 2010 seria quase o dobro dos 2,5 milhões contabilizados. Estima-se que a atividade impediu a criação de 2 milhões de vagas durante o ano passado.



Segundo a Fecomercio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), apenas os itens falsificados do segmento de moda foram adquiridos por 16,8 milhões de brasileiros no ano passado, número maior que a população do Estado do Rio de Janeiro.



Os preferidos da população são calçados e bolsas, comprados por 4,9 milhões de brasileiros, seguidos por óculos (4,4 milhões), roupas (3,9 milhões) e relógios (3,4 milhões). Entretanto, os artigos campeões da falsificação ainda são os CDs e DVDs.



Mesmo sabendo dos malefícios originados por esta indústria, como o desemprego e a criminalidade, o preço mais baixo é o fator determinante para levar esses itens para casa na opinião de uma legião de consumidores.



PREJUÍZO - A ABCF (Associação Brasileira de Combate à Falsificação) estima que o Brasil perdeu US$ 24 bilhões com pirataria no ano passado em impostos não arrecadados e perdas para as companhias. A cifra é 20% maior do que a registrada em 2009.



Segundo o advogado Pedro Antonio Mochetti, que atua em investigações, a cidade de São Paulo é a que mais alimenta o mercado da pirataria no País. "Os principais fornecedores são fabricantes da China, Coréia , Colômbia e Paraguai. Têm empresas que só trabalham em cima das encomendas dos brasileiros", diz o especialista e diretor da ABCF.



Na região, São Bernardo, Santo André e Diadema lideram a venda de itens contrabandeados e falsificados. Mochetti destaca que próximo do Paço são-bernardense encontra-se facilmente cigarros, roupas, tênis, CDs, DVDs e softwares não originais.



Apenas 10% desses produtos são apreendidos pelas autoridades. "Muitas fábricas de calçados estão dispensando funcionários, assim como os setores de autopeças, devido ao avanço desse crime."



O advogado pondera que uma das alternativas para inibir a atividade seria aumentar a pena para o crime de falsificação, contrabando e descaminho. O projeto para alterar o Código Penal já é analisado pelo governo

Diário grande ABC

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

PM de Peabiru apreende contrabando do Paraguai

PM de Peabiru apreende contrabando do Paraguai - 14/01/2011 18:30


Policiais Militares do posto rodoviário de Peabiru, pertencentes à 4ª companhia do Batalhão de polícia Rodoviária (BPRv), apreenderam R$ 10 mil em mercadorias vindas do Paraguai, na PR-317, na madrugada desta sexta-feira (14).



O material apreendido foi encontrado no bagageiro de um ônibus que ia ao Rio de Janeiro. Três mulheres suspeitas de serem proprietárias foram detidas.



A apreensão aconteceu durante uma fiscalização em um ônibus que vinha de Foz do Iguaçu.



Foram encontrados em três bolsas, no bagageiro, 480 celulares, alguns acessórios, 41 vídeo-games, além de seis projetores.



As três suspeitas foram encaminhadas à Receita Federal de Maringá juntamente com as mercadorias - Agência de noticias

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Polícia Civil do Rio faz blitz contra medicamentos piratas

13/12/2010 - Agentes da Polícia Civil do Rio iniciaram na manhã desta segunda-feira uma operação de combate a crimes contra a Saúde Pública em toda a capital e municípios da Baixada Fluminense onde estão sendo apreendidos produtos e medicamentos estéticos piratas – ou que apresentem irregularidades.




Estão sendo vasculhados clínicas na Baixada Fluminense e nas zonas Sul e Oeste da capital e segundo as primeiras informações três pessoas já foram presas.



Em clínicas e centros médicos de Vargem Grande e Barra da Tijuca foram apreendidos medicamentos como a toxina botulínica, conhecida como Botox, o gliconato hidrolático de magnésio (Carboxi), o polimetilmetacrilato (usado em procedimentos de bioplastia) e o ácido hialurônico.



Esses produtos seriam piratas, estariam com prazo de validade vencidos, poderiam ser falsificados ou não teriam sido registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). - Correio do Brasil